O cantor Bob Dylan ofereceu um vislumbre sobre seu processo de composição, comentou a morte de George Floyd e disse em uma rara entrevista publicada nesta sexta-feira que gostaria de ter escrito a balada Angie dos Rolling Stones.
A conversa com o New York Times foi a primeira entrevista do compositor desde 2017 e aconteceu uma semana antes do lançamento de seu primeiro álbum de músicas autorais em oito anos.
Mas o artista considerado um dos cantores-compositores mais influentes do mundo deu poucas pistas sobre o que motivou seu impulso de criatividade ou sobre o significado por trás de novas canções que estão recheadas de referências à cultura pop das últimas cinco décadas.
Rough and Rowdy Ways será lançado em 19 de junho. Dylan, 79 anos, lançou três singles no início do ano, incluindo a faixa Murder Most Foul, com 17 minutos e é inspirada no assassinato do presidente norte-americano John F. Kennedy em 1963.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADE
Dylan disse que as canções vieram de um fluxo de consciência. “A maioria das minhas canções recentes é assim. As letras são o real, tangível, não são metáforas. As canções parecem se conhecer e elas sabem que eu posso cantá-las, vocal e ritmicamente. Elas praticamente se escreveram sozinhas e contam comigo para cantá-las”, disse Dylan ao historiador norte-americano Douglas Brinkley.
Sobre a morte de George Floyd, homem negro que morreu asfixiado por um policial branco que se ajoelhou sobre seu pescoço em maio, Dylan disse “me enojou ver George torturado até a morte daquela maneira. Foi muito além de feio. Esperemos que a justiça venha rápido para a família Floyd e para o país”.
Dylan revelou que gosta do trabalho dos Eagles e dos Rolling Stones, algumas das referências culturais em seu novo álbum.
Perguntado sobre quais canções dos Stones Dylan gostaria de ter composto, ele respondeu “Talvez ‘Angie’, ‘Ventilator Blues’, e o que mais, deixe-me ver, ah sim ‘Wild Horses’”.
When you login first time using a Social Login button, we collect your account public profile information shared by Social Login provider, based on your privacy settings. We also get your email address to automatically create an account for you in our website. Once your account is created, you'll be logged-in to this account.
DisagreeAgree
Connect with
I allow to create an account
When you login first time using a Social Login button, we collect your account public profile information shared by Social Login provider, based on your privacy settings. We also get your email address to automatically create an account for you in our website. Once your account is created, you'll be logged-in to this account.
Barack Obama incluiu “Bacurau“, filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, em sua lista de filmes preferidos do ano. O ex-presidente dos Estados Unidos compartilhou lista com filmes e séries que gostou em 2020 no Twitter nesta quinta (18).
“Como todo mundo, nós ficamos muito presos em casa neste ano e, com o streaming borrando ainda mais os limites entre filmes teatrais e filmes de televisão, ampliei a lista para incluir narrativas visuais de que gostei este ano, independentemente do formato”, escreveu Obama.
Exibido no Festival de Cannes, em maio, Bacurau conquistou o Prêmio do Júri. O troféu é considerado o terceiro mais importante do evento. Foi a primeira vez que uma produção brasileira venceu na categoria.
Kleber Mendonça Filho compartilhou a publicação de Obama com a mensagem: “Taí uma lista. Grato”. Assista ao trailer do filme abaixo.
Além do filme brasileiro, “Mank”, “Soul”, “Uma Mulher Alta” também estão na lista. “A Voz Suprema do Blues”, último filme de Chadwick Boseman, aparece como primeira indicação. O filme com Viola Davis estreia nesta sexta (18).
CONTINUA APÓS PUBLICIDADE
Na categoria de séries, aparecem “Gambito da Rainha”, “I May Destroy You”, “Mrs. America”, “The Good Place”, “The Boys” e “Better Call Saul”.
Like everyone else, we were stuck inside a lot this year, and with streaming further blurring the lines between theatrical movies and television features, I’ve expanded the list to include visual storytelling that I’ve enjoyed this year, regardless of format. pic.twitter.com/a8BS8jDkSs